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Henrique Alves Callado: O Melhor Cavaleiro Português de sempre

Pelo seu palmarés, pelos resultados que obteve, pelo seu carisma como cavaleiro no mundo inteiro, pelo seu prestígio, tanto como militar como a nível pessoal, Henrique Callado pode ser considerado o melhor cavaleiro Português de sempre.

Apesar da sua baixa estatura (1.63m) projectou uma sombra equestre alargada em toda a península ibérica e no mundo hípico em geral.Henrique Callado nasceu em Rio Frio, em Portugal, em 1920, no mesmo ano em que nasceu o grande cavaleiro Espanhol Francisco Goyoaga. O seu pai era António de Passos Callado, o primeiro cavaleiro Português que participou no Concurso Internacional de Madrid.Henrique Alves Callado fez parte da equipa portuguesa pela primeira vez em 1943, com apenas 23 anos de idade, e desde então nunca deixou de fazer tocar o hino nacional nas provas em que participou. Aquilo que ofereceu à actividade hípica na península Ibérica é inegável: a colaboração que conseguiu entre o CSIO de Madrid e o de Lisboa fez dele uma presença em ambos os concursos.

Em 1944, ganhou o seu primeiro Grande Prémio de Madrid, com o cavalo Desejado, quando era tenente. O Grande Prémio de Madrid foi conquistado por Callado, no total, por quatro vezes (com Desejado no ano de 1944, Caramulo em 1957 e Martingil em 1960 e 1962), feito que foi somente reservado por quatro cavaleiros na história: Henrique Callado, Ten. Col. Navarro, Francisco Goyoaga e Grazaino Mancinelli. Ganhou em três ocasiões a Taça Generalíssimo (ganha também pelo, então, Ten. Sabbo com Panóplia) e que se passou a chamar Taça do Rei, a partir de 1976 (ganha por Manuel Malta da Costa em 1978 com Ecaussevillais)  em Espanha, a Potência de Madrid e, por três ocasiões, a Taça das Nações de Madrid. Na realidade, Callado foi uma autêntica instituição em Espanha.

Disputou 54 Taças de Nações, saindo vitorioso em 9 por equipas; participou em 22 Taças de Ouro da Península, ganhando 16 de entre elas; ganhou 6 Grandes Prémios do CSI de Lisboa, 9 vezes o de Cascais e foi vitorioso em sítios tão incríveis como Niza, Aachen, Roma e Dublin.Participou em 5 Jogos Olímpicos, feito que foi alcançado por muitos poucos cavaleiros na História: em Londres, em 1948, com Xerez, na Helsínquia, em 1952, com Caramulo, em Estocolmo, em 1956 e em Roma, em 1960, com Matingil e em Tóquio, em 1964, com Joc de L’ile. O seu melhor resultado foi em Estocolmo, em 1956, no qual obteve uma brilhante sétima posição.No Campeonato da Europa de 1961 em Aachen, ficou classificado na quinta posição com o cavalo Konak. A sua influência foi tal em Espanha, que lhe foi atribuída a medalha de mérito desportivo Espanhol; em Portugal, foi reconhecido de todas as maneiras possíveis a nível desportivo, assim como pela Federação Equestre Internacional.

Esta tarde, falei com o meu pai, Carlos López-Quesada, que concorreu durante muitos anos ao lado de Henrique Callado e que me disse o seguinte da figura de Henrique: “A primeira vez que o conheci, trouxe a Madrid um cavalo chamado Raso. Era Português e tinha um olho de cada cor.

Desde então, participamos muitas vezes nos mesmos concursos, incluindo nos Jogos Olímpicos de Estocolmo, em que fez uma excelente prova com Martingil. Ultrapassou-me na barrage no Grande Prémio de Lisboa, no primeiro ano em que participei. Henrique participava com Martingil e eu com Tapatío, que ficou em segundo lugar. No ano seguinte, ganhou-me no Grande Prémio de Cascais, da mesma maneira. Uma das memórias mais fortes que tenho de Callado era a sua maneira de “ceder” no ar: praticamente se agarrava ao pescoço do cavalo com uma mão. Era um atleta perfeito: muito sensível, com umas mãos exemplares, e muito enérgico.

A sua mulher e ele eram sempre bem vindos em Madrid. Era um grande exemplo para a equitação Portuguesa”.

Corria o ano de 1980, eu tinha 20 anos de idade e participava pela primeira vez no Grande Prémio do CSIO de Madrid com o meu cavalo Pégaso (por Eclair X, por Nikyo). Nesse concurso estava inscrito, precisamente, Henrique Callado (como civil e não como militar, por motivos que não vêm ao caso) e tinha 60 anos. Henrique ia concorrer com uma égua francesa que considerávamos má e não estar ao nível da prova. Ao reconhecer o percurso com o meu pai, estivemos a falar um bocado com Callado. O meu pai, que devia estar mais nervoso do que o costume, dado que era um Grande Prémio “da autoria de Rafael Gutiérrez Maturana” – o triplo era oxer-oxer-vertical), disse-me “Dá uma volta à pista com Callado, para que ele te dê alguns conselhos”. Caminhamos juntos durante o percurso todo e ele foi-me ajudando com os seus comentários e observações. Eu, que já tinha visto a sua “égua” a fazer provas, perguntei-lhe “Não estás nervoso Henrique?”. Apenas me respondeu “Não, nada mesmo, e tu? Já fiz uns quantos destes.”Assim era Henrique Callado.

Com sessenta anos, um Grande Prémio de elevada dificuldade e uma égua que não estava à altura da prova…Com todo o meu carinho, respeito e admiração, assim retrato o melhor cavaleiro Português de todos os tempos.

Carolo López-Quesada

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